Cabo Delgado Um negócio da guerra

 Quem são os moçambicanos que se juntaram a uma empresa ruandesa para prestar serviços de segurança à TotalEnergies? O empresário Assif Osman, membro da FRELIMO, é um dos nomes apontados. ONG apresentou queixa na Justiça.

Cabo Delgado Um negócio da guerra

O recente anúncio da entrada de mais uma empresa ruandesa em Cabo Delgado ficou entusiasmada, devido a um envolvimento político.


De acordo com o jornal britânico Financial Times, trata-se da Isco Global Limited, próxima de Kigali, que juntamente com uma empresa moçambicana formam a companhia Isco Segurança.


O consórcio, dominado pelos ruandeses com 70%, vai prestar serviços de segurança não armados à TotalEnergies, que explora gás no norte de Moçambique.


À partida, o académico João Feijó não vê inconveniente. Só se uma empresa multinacional resolve realizar contratos com empresas privadas, afirma. Se essas empresas privadas forem controladas por partidos políticos ou próximos de partidos, levantam problemas éticos, sim.


Porém, um dos nomes traçados da contraparte moçambicana na joint venture é membro sénior do partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique FRELIMO.



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