as suas atividades nos próximos dias, devido ao não cumprimento do acordo feito com o Governo, aquando da última greve. O entendimento, inclui, entre outros aspectos, questões remuneratórias e melhoria das condições de trabalho.
O presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), Napoleão Viola, disse que foram atendidos, do reivindicatório cadernotivo, apenas os aspectos básicos, tais como atraso no pagamento de subsídio dos médicos.
Sem explicar ao detalhe, Napoleão Viola disse, ao O País, que mais de 11 meses já passou, desde a assinatura de acordos com o Governo, mas, até então, apenas 25% do que foi acordado foi cumprido, no que diz respeito aos subsídios.
Nós, no ano passado, realizamos a nossa greve. A segunda fase terminou depois de um acordo, entre o Governo e a Direcção da Associação da classe médica. O acordo inclui que, entre outros aspectos, além das questões remuneratórias, teria melhoria das condições de trabalho para os nossos clientes, no Serviço Nacional de Saúde, mas não aconteceu.
O outro aspecto que leva à realização de uma nova greve, segundo Viola, tem a ver com a falta de abertura por parte do Executivo para o diálogo, com vista a procurar soluções para os problemas que afectam a classe.
Desde o final de Fevereiro, até à data, não há abertura por parte do Governo para que haja diálogo. Foi por isso que uma classe médica se reuniu para analisar o estágio do diálogo entre as partes e concluiu que não há diálogo nenhum.
Assim sendo, infelizmente, para todos nós, a única via que resta à classe média é ir para uma posição que todos gostariam de evitar.
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