Moçambique: Profissionais denunciam caos na saúde

 Associação dos Profissionais de Saúde de Moçambique classifica a situação no sistema nacional como caótica, alertando que os mesmos operam sem condições. Organização alerta para a possibilidade de uma nova greve.

Profissionais denunciam caos na saúde

Faltam medicamentos para doenças como malária e hipertensão arterial. Posso mencionar um exemplo recente do que aconteceu na Beira província de Sofala, em que os utilizadores foram à televisão para denunciar a falta de reagentes para fazer hemodiálise, o que consideramos gravíssimo, disse este domingo (07.07) a secretária-geral da Associação dos Profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Sheila Chuquela, à agência de notícias Lusa. 

Aquele organismo, que abrange cerca de 65.000 profissionais de saúde de diferentes departamentos do Sistema Nacional de Saúde, exceto os médicos, reivindica, há mais de um ano, melhores condições de trabalho, exige o pagamento de horas extraordinárias, além de um melhor enquadramento no âmbito da implementação da nova Tabela Salarial Única.  

A associação chegou a paralisar as atividades por diversas vezes e, há uma semana, anunciou a prorrogação da suspensão de uma greve que tinha sido convocada em finais de maio, resultado de negociações com o Governo, mas alerta que a situação continua caótica no Sistema Nacional de Saúde.   

A situação continua difícil para nós porque conseguimos sob forma de improviso, são muitos os remédios que temos de fazer que é para conseguir prestar o mínimo de atendimento adequado Se um hospital grande como o [Central] da Beira não tem condições, existem tantas outras coisas que não são reportadas, então imagina o que acontece nas unidades sanitárias distritais ou centros de saúde rurais? A situação é triste e lamentável, atualmente Chuquela, profissional de saúde há quase 12 anos.

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