A campanha eleitoral em Moçambique começa no próximo sábado, e já há relatos de intolerância política. A RENAMO denuncia ataque em Tete, enquanto a CNE apela às eleições importadoras e respeita a lei para evitar conflitos.
Uma campanha eleitoral arrancada dentro de poucos dias em Moçambique. Já houve relatos de incidentes – ainda esta segunda-feira, o líder do maior partido da oposição, a RENAMO, denunciou um suposto episódio de intolerância política contra um dirigente do partido na província de Tete.
Ossufo Momade disse que a casa do delegado político da RENAMO no distrito de Tsangano foi assaltada e queimada por pessoas ainda não identificadas.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Carlos Matsinhe, apela às eleições importadoras. Exigi ainda que todos respeitem a lei – inclusive magistrados – para evitar possíveis conflitos pós-eleitorais.
A poeira ainda não assentou desde a última polêmica. O Parlamento retirou aos tribunais distritais a competência de mandar recontar os votos. Agora, só a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Conselho Constitucional é que o podem fazer.
Possíveis conflitos Os juízes criticaram a decisão; várias organizações da sociedade civil alertaram para possíveis conflitos nas eleições gerais de outubro.
Mas o presidente da CNE, Carlos Matsinhe, disse esta segunda-feira aos magistrados que basta cumprir escrupulosamente a lei para evitar ilícitos e contenciosos eleitorais.
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