CNE aponta dificuldades dos partidos em explicar o destino dado ao fundo recebido para a caça ao voto. E analistas alertam para o risco de branqueamento de capitais e falam em proveniência duvidosa de certos fundos.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) afirma que em todos os anos eleitorais, os partidos políticos feitos têm a prestação de conta dos valores gastos nas campanhas eleitorais. O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, explica que os partidos focam-se mais em incluir o uso de material de propaganda, despesas de movimentação e custos com encargos bancários.
A própria lei já estabelece que se deve especificar por eleição, quer dizer, quem recebe dinheiro para as eleições presidenciais, legislativas e para as provinciais terá que discriminar as despesas de uma eleição e também tem que ser feito por rubricas que devem ser respeitadas , explicou o responsável.
Neste período, há partidos que só recebem dinheiro, mas não fazem campanha eleitoral. Mesmo assim, justifico o uso da palavra. Paulo Cuinica fala das dificuldades dos partidos em explicar o destino dado ao fundo recebido.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições refere que, por exemplo, em 2014 houve quem pensou que podia ir ao estrangeiro, trocar o dinheiro no mercado paralelo e vir ocasional, sem que mostrasse como converteru o dinheiro em divisas, uma situação que recordou ainda trouxe algum constrangimento, mas foi ultrapassado.
Enviar um comentário