O Presidente da República, Filipe Nyusi, convidou Venâncio Mondlane para um diálogo sobre a atual situação política do País. No entanto, surge a questão: como estabelecer esse diálogo em um contexto onde um dos lados enfrenta um processo criminal e o outro exige uma indemnização ao Estado? Além disso, há um bloqueio ao acesso das contas de VM7, conforme informações que já foram divulgadas.
Como pode Venâncio aceitar essa proposta de diálogo enquanto, de um lado, o Nyusi pretende ouvir seu filho, enquanto do outro ele está sendo perseguido? Qualquer pessoa normal se sentiria receosa em se aproximar dessa situação, temendo que seja uma armadilha.
É importante reconhecer a iniciativa do Nyusi, mas é fundamental criar as condições necessárias para que esse diálogo aconteça de maneira efetiva. Acredito que um videoconferência poderia ser uma solução viável, já que não existe conflito que se resolva com conflito.
No final das contas, o que realmente importa não é a filiação partidária de cada um, mas sim o bem comum. O objetivo deve ser garantir uma vida justa, equitativa e equilibrada para todos os moçambicanos.
Além disso, é essencial que o Conselho Constitucional atue de forma transparente. O povo anseia pela veracidade dos resultados das últimas eleições e espera que seja restabelecida a verdade eleitoral. Tivemos a oportunidade de escolher o nosso futuro, agora é crucial que essa escolha seja respeitada.
Por fim, devemos valorizar a opinião e a vontade do povo. Muitos veem em Venâncio Mondlane uma esperança para uma governança melhor em Moçambique. O diálogo deve ser conduzido com respeito à vontade popular que colocou os líderes onde estão.
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