Líder do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique hoje intimidação a acção do Ministério Público contra o partido e candidato Venâncio Mondlane, garantindo que vai responder para se defender.
É mesmo uma intimidação, são ações para proteger a Frente de Libertação de Moçambique [FRELIMO, partido no poder], e não a ir no que de facto diz a Constituição da República. São aquelas ações que visam intimidar contra os valores de justiça, disse à Lusa Albino Forquilha.
O Ministério Público moçambicano exige uma indemnização de 480 mil euros pelos prejuízos das manifestações das últimas semanas em Maputo, numa acção cível contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que o apoia.
Mesmo com advertências e intimações emanadas pelo Ministério Público, os correus [Venâncio Mondlane e Albino Forquilha, presidente do PODEMOS] exigiram com as convocatórias e apelos à participação massiva dos cidadãos nos referidos movimentos de protestos, incitando-os à fúria e à paralisação de todos as atividades do país, lê-se numa informação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O MP referiu que, mesmo observando a desordem social e a destruição de bens públicos e privados, ajudou a instigar a realização de movimentos de protesto e a anunciar a prática de atos mais severos contra o Estado Moçambicano, exigindo nesta ação civil, em Maputo, a Venâncio Mondlane e ao Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) uma indemnização de 32.377.276,46 meticais (480 mil euros ao câmbio actual).
Albino Forquilha disse à Lusa que esta acção significa que a instituição é instrumento de intimidação da FRELIMO, apontando que está a entreter pessoas com efeitos, acusando-a de ignorar as causas das paralisações e manifestações.
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