Angola pode mediar diálogo entre Mondlane e Chapo

 Especialista Angolano em Relações Internacionais aconselha o Estado Angolano a não o fazer. Tussamba fala em "desconfiança", afinal a FRELIMO e o MPLA são "irmãos gêmeos

Angola pode mediar diálogo entre Mondlane e Chapo

Ativistas, partidos da oposição e críticos da governação angolana manifestaram apoio ao candidato presidencial apoiado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane. Em Angola, já foram realizadas vigílias e uma manifestação em frente à Embaixada de Moçambique para exigir "verdade eleitoral".


O ativista Eduardo Lubienga é dos cidadãos que defendem a solidariedade para com o povo moçambicano.


"Todos os angolanos devem levantar a nossa voz, marcharmos fortes para o desenvolvimento de todos os povos africanos. Como os nossos passados ​​nacionalistas já incluíram princípios de que "fora de Angola está a continuidade da nossa luta", defende.


E Lubienga acrescenta: “Vejo que em Moçambique está o princípio da nossa luta.”


O Estado Angolano tem-se destacado pela tentativa de resolução de conflitos em alguns países africanos, como é o caso da situação na República Democrática do Congo (RDC).


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Desconfiança minaria diálogo

Será que Angola também poderá mediar o diálogo entre Venâncio Mondlane e Daniel Chapo, da FRELIMO, em Moçambique?


“Colocar Angola como mediador do conflito em Moçambique, penso que, não passa sequer pela mente do Executivo angolano”, respondeu à DW Nkinkinamo Tussamba, especialista em relações internacionais.


Mas o académico sublinha: "Angola é, de facto, um país a ter em conta quando se fala da mediação de conflitos porque temos uma experiência particular e temos sabido influenciar outros países nesse sentido."


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