Cerca de 25 membros do partido que apoiam Mondlane terão sido sequestrados e depois assassinados, no contexto dos protestos pós-eleitorais. Formação diz que muitos outros membros foram fugitivos por temer assassinatos.
Em Moçambique, o partido que apoia o candidato presidencial Venâncio Mondlane, o PODEMOS, denuncia um aumento de perseguição política contra os seus membros. O porta-voz, Duclésio Chico, aponta o dedo acusador à polícia e às Forças de Defesa e Segurança (FDS) por essas mortes.
Mas a formação garante que não cruzou os braços. Leia uma entrevista:
O PODEMOS responsabilizar a polícia e o seu comandante-geral, Bernardino Rafael, pelas mortes. E como é que o partido está a lidar com esta onda de mortes dos seus membros?
Duclésio Chico (DC): É uma situação que já prevíamos, porque houve uma conferência de imprensa por parte da Polícia da República de Moçambique (PRM) a dizer que o partido PODEMOS é o preocupante de todas as situações diversas de criminalidade e vandalismo em Moçambique , o que não constitui uma verdade. O partido PODEMOS apelar às manifestações de modo a pressionar o Governo para trazer a verdade eleitoral. Estas mortes e perseguições são resposta a esta conferência de imprensa tida dias antes, até mês passado, por parte do comandante-geral da PRM, o sr. Bernardino Rafael.
Nesse caso, o PODEMOS responsabilizar a polícia pelas mortes?
DC: Nós responsabilizamos a PRM e também as Forças de Defesa e Segurança (FDS) por essas mortes. Há relatos que há até agentes da polícia, militares e até pessoas que vão às casas dos nossos membros para tirar as suas vidas, estão numa escalada sem precedentes.
Comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael
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