População incendeia casa de agente da UIR acusado de espancar senhora indefesa

 População incendeia casa de agente da UIR acusado de espancar senhora indefesa

População incendeia casa de agente da UIR acusado de espancar senhora indefesa

 


Maputo, Moçambique  A revolta popular atingiu níveis críticos na noite de ontem, quando moradores de um bairro local incendiaram a casa de um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), acusado de espancar brutalmente uma senhora indefesa em plena luz do dia. O incidente gerou comoção nas redes sociais e levou a uma mobilização imediata da comunidade.  


O que aconteceu?  

Segundo testemunhas, o agente foi flagrado agredindo a vítima após um desentendimento aparentemente banal. O vídeo do ato circulou rapidamente pelas redes sociais, causando indignação generalizada. Moradores, revoltados com a falta de ação das autoridades, decidiram agir por conta própria, dirigindo-se à residência do agente e ateando fogo ao local.  


“Não podemos mais aceitar esse tipo de abuso. Ele precisa pagar pelos seus atos”, declarou um dos manifestantes, que preferiu não se identificar.  


Autoridades respondem

A polícia foi chamada ao local, mas chegou tarde para evitar o incêndio. Em um comunicado, as autoridades confirmaram o incidente e disseram que o agente está sob investigação. “Estamos acompanhando o caso e não toleramos abusos de poder. Medidas serão tomadas”, afirmou o porta-voz da polícia.  


População exige justiça 

A comunidade exige que o agente seja responsabilizado criminalmente, alegando que esse não foi um caso isolado. “Já vimos muitos abusos assim, e ninguém faz nada. Desta vez, decidimos reagir”, disse um líder comunitário.  


Organizações de direitos humanos se pronunciam 

Grupos de direitos humanos condenaram tanto a ação do agente quanto o ato de incendiar sua casa, pedindo calma e respeito ao Estado de Direito. “Entendemos a revolta da população, mas a justiça não pode ser feita por meio de violência”, declarou um representante de uma ONG local.  


O que vem a seguir? 

O incidente reacendeu o debate sobre o uso excessivo de força por parte das forças de segurança em Moçambique e sobre a confiança da população nas instituições do país. Enquanto isso, o agente acusado permanece sob custódia, e investigações continuam para determinar a extensão de sua responsabilidade no caso.



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