A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, considerou hoje as manifestações pós-eleitorais uma tentativa de "subversão da ordem democrática", pedindo o fim das vandalizações das suas sedes.
A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, considerou hoje as manifestações pós-eleitorais uma tentativa de "subversão da ordem democrática", pedindo o fim das vandalizações das suas sedes.
"A Comissão Política considera que os atos de vandalismo que continuam a verificar-se em determinados pontos do país, afetando bens públicos e privados, são uma tentativa de subversão da ordem democrática com consequências que põem em causa a estabilidade económica e social", declarou a porta-voz da FRELIMO, Ludmila Maguni, no fim de uma sessão da Comissão Política do partido.
Em conferência de imprensa, a responsável disse que a Comissão Política da FRELIMO pediu fim às destruições e vandalizações no país face aos protestos em curso que, para além de contestação de resultados eleitorais, passaram a incluir, entre outras preocupações, apelos à redução do custo de vida.
"A Comissão Política repudia os atos de vandalismo perpetrados contra as sedes da FRELIMO, caracterizados pela queima dos seus bens e ameaças à integridade física dos seus membros e reitera que irá continuar a trabalhar junto das autoridades competentes para responsabilizar os indivíduos que praticam esses crimes", declarou a porta-voz do partido.
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