Homens desconhecidos e munidos de facões e paus estiveram, ontem, no Mercado Atacadista do Zimpeto, onde obrigaram comerciantes a fecharem as lojas mais cedo e reduzirem os preços dos produtos.
O Comércio parece fluir normalmente no mercado atacadista do Zimpeto. Mas é só aparência, porque reina medo e incerteza nos últimos dias, fato que piorou nesta sexta-feira, com a aparição dos chamados homens facão.
O estranho é que durante a incursão Paulo Manjate, comerciante, foi ferido e indicado como alguém que os homens estavam a procura.
A situação, que ocorreu no início da tarde e causou pânico e terror e quase todos fugiram.
Quando eles pensavam que as coisas não poderiam piorar, eis que surge outra informação. Em todas as lojas, os homens colaram papeis com a informação que aos comerciantes a fecharem suas lojas aos sábados, até as 13:30, e que proíbe a abertura aos domingos. O sentimento de medo é de todos.
A informação varia de loja para loja, enquanto em algumas a obrigação é fechar os estabelecimentos cedo, nas outras é a redução imediata de produtos de primeira necessidade.
Ninguém sabe quem são e de onde vem os tais homens. O certo é que desde dezembro fazer negócio está difícil.
Omar, também comerciante, já cogita até a possibilidade de fechar sua loja e parar com o negócio até que a situação se normalize. Outros já preveem desemprego.
E porque se espera o pior, além dos prejuízos que vem somando as prateleiras que antes estavam lotadas, mas hoje estão vazias por medo de perdas enormes em caso de invasões e saques.
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